Sep 20, 2023
Diesel's Bootleg Melancholy: uma obra-prima blues e multifacetada que vale a pena ouvir
Diesel (também conhecido como Mark Lizotte) não é apenas um virtuoso indiscutível da guitarra, mas também possui flautas distintas e invejáveis: seu timbre de mel esfumaçado permanece, pingando alma blues. Além do saxofonista
Diesel (também conhecido como Mark Lizotte) não é apenas um virtuoso indiscutível da guitarra, mas também possui flautas distintas e invejáveis: seu timbre de mel esfumaçado permanece, pingando alma blues.
Além do saxofonista Bernie Bremond (ex-Johnny Diesel & The Injectors) atuando brilhantemente em duas faixas do álbum e Lee Moloney – o baterista preferido de Lizotte por duas décadas – socando as peles como um chefe, Diesel toca absolutamente todo o resto nesta obra-prima multifacetada.
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“A space/ A time/ An arc/ A line…” – o pré-refrão de Forever, single de abertura do Bootleg Melancholy, está dando vibrações de Sweet Disposition do The Temper Trap. Com suas guitarras distorcidas, a faixa de destaque Backpedal – que personifica a ansiedade (“Late at night you stand there, darkening my door/ Just like a shitty rom-com flick from 1994”) – canaliza bandas lendárias dos anos 90, como Dinosaur Jr. , Pixies e os criadores.
Em outro lugar: Like A Dove, uma homenagem ao Príncipe, reflete sobre as armadilhas da fama; a faixa-título, uma gorjeta para Elliott Smith, faz referência a um mural que Diesel regularmente exibe durante o tempo que passou em Silver Lake (“… com Elliott lá em cima na parede”); é impossível não fazer cara feia durante o colapso da guitarra do Corduroy And Crumbs; e Starts With One apresenta sua primeira tentativa de beatboxing (embora soe como um bumbo de verdade!).
Quanto ao favorito pessoal deste escriba, Never Giving Up – é tão fofo que eu quase chorei! Pode. Não. Parar. Audição.
RÓTULO: LINHAS DE SANGUE
DATA DE LANÇAMENTO: 13 DE OUTUBRO